domingo, 22 de setembro de 2013

CUBA - O INFERNO NO PARAÍSO.

A VERDADEIRA CUBA SEM MAQUIAGEM.
Depois de passar onze dias em Cuba, o Jornalista JUREMIR MACHADO DA SILVA escreve a sua experiência e nos mostra a VERDADEIRA CUBA SEM MAQUIAGEM.

CUBA – O INFERNO NO PARAÍSO.
O problema do Socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: “Cuba é uma favela no paraíso caribenho.
Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do Hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 53 anos de Governo, Fidel Castro construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação.

É AINDA PIOR.
Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: “Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais.” Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais.
José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos.
José tem o dom da síntese: “Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla. Nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas.”.

José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos, pedem tudo: “sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes.” Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: “enchem os bolsos de envelopes de açúcar.” O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.
José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: “arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi.” Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do comunismo do Leste Europeu? José não vacila: “Para quem tem dólares não há embargo.” A crise do Leste Europeu trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio norte-americano.
Cuba tem quatro classes sociais: “os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo.” Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.
Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que, quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono: “Vamos te expulsar daqui agora mesmo.”
Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado Totalitário, não tem um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel Castro para eles.
Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: “Cuba é uma ditadura.” Peço demostrações: “Aqui não existem eleições livres. A democracia participativa, direta, popular, é uma fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora.
Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: “É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito, cabe aos moradores do lugar confirmá-lo, a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados, estes, o Conselho de Estado, que consagra Fidel Castro.” Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: “Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade. A educação só existe para a consciência critica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão.”
José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena. Estão ajudando as famílias a sobreviver. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares.
Quatro Senhoras idosas olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver a novela FORÇA DE UM DESEJO. Uma dessas Senhoras justifica: “Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo. Tomara que nos deixe as novelas brasileiras.
Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter a coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: “Que em Cuba só há RUMVOLTADOS.

Juremir Machado da Silva, Jornalista gaúcho, da ala da esquerda, acompanhou o Governador gaúcho Tarso Genro (linha Trotskista) em visita à sua querida Cuba em outubro de 2012. Este texto CUBA – O INFERNO NO PARAÍSO foi publicado no Jornal CORREIO DO POVO no dia 17 de dezembro de 2012. E no dia 20 de setembro de 2013, foi publicado no Blog PORTAL CONSERVADOR, Blog este que poderia ser chamado de PORTAL DA VERDADE.

Veja o texto do JUREMIR que está no Blog PORTAL CONSERVADORhttp://portalconservador.com/cuba-o-inferno-no-paraiso/


      Jornalista Juremir Machado da Silva



MINHA PERGUNTA: "Como que Fidel Castro conseguiu manter a sua DITADURA PARTICULAR em Cuba desde 1959?"

 MINHA RESPOSTA: "Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais. Cada policial ganha 4 vezes mais em comparação com o salário da maioria. Ganha mais que médico, professor, engenheiro, dentista e assim por diante. Em Cuba aconteceu a Campanha do DESARMAMENTO e toda população civil foi desarmada. Qualquer civil que for pego com arma, é preso imediatamente, tolerância zero. Assim de um lado todos são desarmados e obrigados a serem pobres e miseráveis para sempre dependerem do Governo e nunca poderem ter vida independente, do outro lado Fidel Castro mantem o seu Exercito Particular com muita mordomia, alto salário e totalmente armado. Então é assim que a Família Castro conseguiu manter a sua ditadura particular em Cuba desde 1959."

Minhas máximas considerações e homenagens.

Ass. Lord Pimpão de Catanduva SP, sempre aqui na INTERNET por enquanto LIVRE escrevendo sempre o que pensa de verdade.



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