A VERDADEIRA CUBA SEM
MAQUIAGEM.
Depois de passar onze dias em Cuba, o Jornalista JUREMIR MACHADO DA SILVA escreve a sua
experiência e nos mostra a VERDADEIRA CUBA SEM
MAQUIAGEM.
CUBA – O INFERNO NO PARAÍSO.
O problema do Socialismo é sempre o
real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema
com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: “Cuba é uma favela no paraíso caribenho.”
Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas
do Hotel Habana Libre.
Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 53 anos de Governo, Fidel Castro construiu o
inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém
pode queixar-se de discriminação.
É AINDA PIOR.
Os
cubanos gostam de uma fórmula cristalina: “Cuba tem 11 milhões de habitantes e
5 milhões de policiais.” Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que
um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais.
José,
professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro
de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água
encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos.
José
tem o dom da síntese: “Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui
já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos
vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla. Nas aulas, minto para os
alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é
arranjar dólares com turistas.”.
José e
Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos, pedem
tudo: “sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes.” Como não
podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados
por turistas, não perdem tempo: “enchem os bolsos de envelopes de açúcar.” O
sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de
cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire.
Carne é um produto impensável.
José e
Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: “arroz,
feijão e alguns pedaços de fígado de boi.” Uma festa. Culpa do embargo
norte-americano? Resultado da queda do comunismo do Leste Europeu? José não
vacila: “Para quem tem dólares não há embargo.” A crise do Leste Europeu trouxe um
agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio
norte-americano.
Cuba
tem quatro classes sociais: “os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em
Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo.” Para
ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um
grande, ter influência, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e
gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.
Certa
noite, numa roda de novos amigos, brinco que, quando visito um país
problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono: “Vamos
te expulsar daqui agora mesmo.”
Pergunto
por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado Totalitário, não
tem um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina.
Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara
espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel Castro para eles.
Quero
explicações, definições, mais luz. Resumem: “Cuba é uma ditadura.” Peço demostrações: “Aqui não existem
eleições livres. A democracia participativa, direta, popular, é uma fachada
para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um
jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em
praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora.”
Ricardo
Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o
mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: “É o braço direito da
ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito, cabe aos
moradores do lugar confirmá-lo, a partir daí, o povo não interfere em mais nada.
Os delegados confirmam os deputados, estes, o Conselho de Estado, que consagra
Fidel Castro.” Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: “Temos
alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados
para ler a versão oficial, não para a liberdade. A educação só existe para a
consciência critica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e
garante que vivamos mais tempo para a submissão.”
José
mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena. Estão
ajudando as famílias a sobreviver. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80
dólares.
Quatro
Senhoras idosas olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa.
Tentam ver a novela FORÇA DE UM DESEJO. Uma dessas Senhoras justifica: “Só
temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo.
Tomara que nos deixe as novelas brasileiras.”
Antes
da partida, José exige que eu me comprometa a ter a coragem de, ao chegar ao
Brasil, contar a verdade que me ensinaram: “Que em Cuba só há RUMVOLTADOS.”
Juremir Machado da Silva,
Jornalista gaúcho, da ala da esquerda, acompanhou o Governador gaúcho Tarso
Genro (linha Trotskista) em visita à sua querida Cuba em outubro de 2012. Este
texto CUBA – O INFERNO
NO PARAÍSO foi publicado no Jornal CORREIO DO POVO no dia 17 de dezembro de 2012. E no
dia 20 de
setembro de 2013, foi publicado no Blog PORTAL CONSERVADOR, Blog este
que poderia ser chamado de PORTAL DA VERDADE.
Veja o texto do JUREMIR que está no Blog PORTAL CONSERVADOR: http://portalconservador.com/cuba-o-inferno-no-paraiso/

Jornalista Juremir Machado da Silva
MINHA PERGUNTA:
"Como que Fidel Castro conseguiu manter a sua DITADURA PARTICULAR em Cuba
desde 1959?"
MINHA RESPOSTA: "Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5
milhões de policiais. Cada policial ganha 4 vezes mais em comparação com o salário da maioria.
Ganha mais que médico, professor, engenheiro, dentista e assim por diante. Em
Cuba aconteceu a Campanha do DESARMAMENTO e toda população civil foi desarmada.
Qualquer civil que for pego com arma, é preso imediatamente, tolerância zero.
Assim de um lado todos são desarmados e obrigados a serem pobres e miseráveis
para sempre dependerem do Governo e nunca poderem ter vida independente, do
outro lado Fidel Castro mantem o seu Exercito Particular com muita mordomia, alto salário e totalmente
armado. Então é assim que a Família Castro conseguiu manter a sua ditadura particular em Cuba
desde 1959."
Minhas
máximas considerações e homenagens.
Ass.
Lord Pimpão de Catanduva SP, sempre aqui na INTERNET por enquanto LIVRE
escrevendo sempre o que pensa de verdade.
Visitem os meus Blogs que são:
TV PIMPÃO, onde tem vídeos para a sua diversão: http://tvpimpao21.blogspot.com.br/
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Quem sabe um PALHAÇO DE VERDADE poderia colocar ordem no CIRCO BRASIL que está uma verdadeira BAGUNÇA NACIONAL.